As recentes decisões sobre a economia brasileira, de grande impacto sobre o País, têm despertado fortes reações. Isso é ótimo, pois demonstra a participação da sociedade.   E também revela as facetas que muitos tentam esconder, mas que agora vêm à tona por causa do risco aos seus interesses particulares. Nas últimas semanas, o Brasil passou por uma redução na taxa de juros.   Viu também novas medidas para controlar o fluxo de importações, que causam desemprego e prejudicam a indústria nacional, muitas vezes com práticas ilegais e criminosas. Apareceram então as manifestações contrárias de economistas e políticos. Cabe então a reflexão: afinal de contas, o que queremos?   Devemos preferir a redução dos juros, que beneficia o investimento produtivo, alivia o bolso do consumidor, gera emprego, reduz a dívida do país, incentiva a inovação tecnológica e nos torna mais competitivos; ou os juros altos, que beneficiam os bancos, os especuladores, os credores de nossa dívida?   É melhor promover o aumento do IPI sobre os carros importados, o que protege o mercado interno, a indústria nacional e os empregos dos brasileiros, fazendo com que os importadores tenham de montar suas fábricas aqui (gerando mais vagas de trabalho e tecnologia); ou virar um centro de montagem de peças semiprontas, ou apenas revendedores de veículos fabricados lá fora, por empregados de outros países, usufruindo muitas vezes das vantagens desleais de suas nações?     Extraída de Intelog